PIR acusada de agredir trabalhadores a pedido da Empresa | ||||||||||||||||
Os trabalhadores da Sociedade Mineira do Cuango estão em greve, desde Domingo, 22 de Setembro, de 2018, em protesto contra supostas agressões e ameaças com armas de fogo, feitas pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR), a mando da direcção daquela empresa. Segundo Nelson David Samuhanga, que revelou o facto à VOA, tudo começou depois dos trabalhadores exigirem o levantamento de um castigo aplicado ao secretário sindical, por razões que afirmam não terem qualquer fundamento. O castigo aplicado ao secretário sindical é interpretado pelos trabalhadores como sendo retaliação contra os contactos que estes mantiveram com deputados durante uma recente visita à região. “Depois dos deputados voltarem, a empresa instaurou um processo disciplinar ao primeiro secretário onde a empresa inventou muitas coisas”, disse. Samuhanga afirmou também. “Chamaram a Polícia, vieram com tiro, granadas, iniciaram a rebentar os nossos meios, os nossos colegas pararam no hospital, algemaram os nossos colegas”. Os grevistas exigem como condição para o levantamento da greve, a dispensa dos expatriados em idade de reforma, a anulação da sanção disciplinar contra o secretário sindical e o afastamento de alguns responsáveis da empresa, acusados de serem os principais mentores dos maus tratos e despedimentos ilegais de trabalhadores. Os reivindicadores reclamam ainda o equilíbrio salarial entre nacionais e estrangeiros com a mesma qualificação profissional estando a exigir do organismo de tutela, uma sindicância à tesouraria da empresa “Sociedade Mineira do Cuango”, integrada pelas empresas Endiama, ITM e Lumia. | ||||||||||||||||
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