Responsável deplora más condições de vida das Populações de Nambuangongo | ||||||||||||||||
Helena Bonguela trabalhou nos dias 20 e 21 de Outubro de 2018, nas aldeias de Kibunda e Cacuaco, na comuna do Zala, Município do Nambuangongo, província do Bengo, tendo no final manifestado a sua insatisfação pela falta de condições em que as populações daquelas comunidades estão votadas. A presidente da LIMA, braço feminino da UNITA, que revelou a situação à comunicação social, reprovou também a insensibilidade das autoridades locais que terão retirado o material que tinha sido colocado num local para a construção de uma escola, por alegadamente maior parte de a população local ter depositado o seu voto ao Galo Negro, nas eleições de 2017. “Contaram-me de que o governo, na véspera das eleições, colocou material, mas depois veio também retirar. Foi preciso reagir para que aquela escola se construa. É exactamente mais uma vez o esforço da população. Não tem hospitais na comunidade, não tem escolas na comunidade. As estradas são péssimas, as nossas casas são essas: umas meio-caídas em que não há condições de vida”, recordou a dirigente. A responsável deplorou a falta de energia, água e de medicamento nos hospitais. “Não temos luz eléctrica, nós tiramos água do rio, directamente para o nosso consumo. Esta água não é tratada, não é potável. Como é que podemos ter saúde, se depois adoecemos e não temos hospital com medicamento, o que é que este governo quer para este povo?” Segundo a dirigente da Liga da Mulher Angolana, “Angola ainda não viveu mudança absolutamente nenhuma. Angola precisa de um novo rumo, precisa de uma nova vida. E, só é possível esse novo rumo, essa nova vida, com a UNITA no poder”. Helena Bonguela criticou, igualmente o facto de a maioria dos antigos combatentes, viúvas e órfãos não usufruírem das pensões a que têm direito, por força da sua participação na luta de libertação nacional. “A história nos diz que estas são áreas que, na era colonial lutaram contra o colono português. Os nossos avós, os nossos pais, aqui pegaram em armas para correr o colono, porque queríamos que Angola fosse governada por verdadeiros angolanos. Mas é essa parcela do país que está abandonada simplesmente”. “Não há para o antigo combatente; uma pensão condigna. Não há pensões, os papás estão aqui, as mamãs mais velhas estão aqui. Não pensões daqueles que libertaram a pátria. Não há pensões. Acredito, temos aqui um número elevado de viúvas e órfãos de guerra: Não têm pensões de sobrevivência”. |
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