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miércoles, 15 de octubre de 2014

15.10.2014 - Angola: Cuando Cubango acolhe um contingente especial para eventuais golpes de Estado

Cuando Cubango acolhe um contingente especial para eventuais golpes de Estado

Informações postas a circular dão conta que servem para intervir, em eventuais casos de “Golpe de Estado” contra o poder do Presidente José Eduardo dos Santos, em Luanda.
Coque Mukuta
A província do Cuando Cubango, acolhe regularmente um contingente militar identificado por “Forças Especiais  de Apoio ao Comandante-em-Chefe (FEACC)”, cuja a missão não é do domínio público.
Fonte militar contraria, mas as dúvidas continuam.
Segundo a constituição angolana é inconstitucional qualquer força que venha a ser criada fora das Forças Armadas .
Força Especial levanta dúvidas - 2:20
Recentemente o site Club-k revelou que a província do Cuando Cubango acolhe secretamente um contingente militar formalmente definido por  “Forças Especiais  de Apoio  ao Comandante-em-Chefe”, cuja missão é intervir  em eventuais casos de golpe de Estado contra o poder do presidente José Eduardo dos Santos,  em Luanda.
De acordo com a mesma fonte, o contingente é constituído por cerca de 2500 homens e, por decisão do Presidente os seus efectivos mantêm-se sob controlo exclusivo do general Eusébio de Brito Teixeira, actual governador da província do Kwanza Sul. 
A Voz da América contactou uma fonte do exêrcito militar que disse que a notícia não é verdade.
A nossa fonte afirmou que o local referido é onde treinam as tropas para casos específicos tal como as que vão para República Centro Africana.
Entretanto, o deputado da Casa-CE, e general na reserva, Lionel Gomes disse ser inconstitucional a criação de forças fora do quadro das forças armadas.
No caso do envio de forças para o exterior, a Assembleia Nacional deve autorizar a decisão.  
“Para movimentar uma unidade militar para fora do país é preciso ter autorização da Assembleia Nacional, infelizmente o Presidente da República já o tem feito, pisoteando todas as normas” disse.
Gomes aventou também a possibilidade de ser uma força que possa desestabilizar qualquer outro poder constituído em Angola caso MPLA perca as eleições.
“É que provavelmente está a criar-se uma força de reserva que se vai constituir numa milícia do MPLA que caso perca as eleções, vai criar turbulência e mal estar no país desestabilizando portanto qualquer governação que venha a substituir o MPLA nas próximas eleições” acrescentou. 
A VOA tentou contactar o governador de Kwanza-Sul Eusébio de Brito Teixeira, mas sem sucess