Padre Raúl Tati deplora comportamento dos deputados do MPLA no parlamento
O antigo Vigário-geral da Diocese de Cabinda,
Pe. Raúl Tati, falando neste fim-de-semana, 25 de Julho de 2015, na cidade de
Benguela, caracterizou o comportamento dos deputados do MPLA, de desagradável.
Análisando os últimos acontecimentos que marcaram os debates, no parlamento,
Raúl Tati, considerou a postura dos parlamentares do partido no poder de mais
graves golpes à credibilidade da Assembléia Nacional. O activista criticou o
serviço que tem sido prestada pela mídia pública, bem como a manipulação das
imagens exibidas na televisão durante as actividades do partido governante.
Numa atitude bastante crítica, o defensor do enclave de Cabinda, chegou mesmo a comparar os deputados do MPLA à palhaços, que estão a transformar a casa das leis, num circulo de comédia. Raúl Tati considerou que os deputados da maioria parlamentar, não estão a desempenhar com seriedade o seu papel de representantes do povo.
"É pena que algumas pessoas que estão no parlamento, sobretudo na bancada da maioria parlamentar, o MPLA estão a fazer do parlamento, um circulo de palhaços, porque as coisas que estão a fazer lá, é para fazer as pessoas rirem. Não estão a tomar à sério o seu papel de representante do povo", disse.
O Prelado que manifestou-se também sobre o problema de Cabinda. O dirigente religioso diz não acreditar numa solução pacífica no território, visto que o governo angolano não tem se mostrado aplicado na resolução da situação de Cabinda. Para o Pe. Raúl Tati, a violência é elemento constitutivo do DNA do MPLA.
"As nossas expectativas são alimentadas por convicções profundas arreigadas na nossa idiossincrasia. Na minha opinião, a natureza do regime no poder em Angola, que tem a violência, como elemento constitutivo no seu DNA. Já provou nesses 40 anos, que a sua estratégia para o diferendo de Cabinda, consiste fundamentalmente, na aplicação da força para lograr a submissão incondicional dos cabindas e a sua resignação perante status quo.
Tendo em conta essa premissa, a minha tese é que, este regime nunca vamos conseguir uma solução pacifica e justa para o problema de Cabinda".
O Prelado considerou por outro lado, o papel prestado pela comunicação social pública, de propagandístico e alerta para o cuidado que angolanos devem ter, ao apreciar os programa deste canal televisivo. Raúl Tati acusou o partido no poder de manipulação de imagens, por ter subornado os taxistas agentes do SINFO para a recruta de zairenses que participaram num comício do MPLA, orientado pelo presidente daquele partido, José Eduardo dos Santos.
"E cuidado. Não engolir o que aparece na televisão, porque a televisão é propaganda. Portanto, é preciso disernir. E em costumo conter-me em ver essas coisas da televisão, para manter a minha sanidade mental. É melhor as vezes. Portanto, não pensem. Em 2012, campanha eleitoral. O presidente José Eduardo dos Santos, presidente do MPLA, foi em Cabinda fazer a sua campanha, numa terça-feira. Sabe o que é que aconteceu em Cabinda? Pagaram os taxistas, recrutaram os Zairenses para encherem o estado municipal do Tafi, para terem moldura humana. O próprio comandante da polícia esteve metido nisso, o SINFO esteve metido nisso, e trabalharam, para meterem essa gente toda lá, e criar uma moldura humana, e quem vê pela televisão diz: esse homem sinceramente. Cuidado com a manipulação das imagens". Raúl Tati, proferiu estes pronunciamentos, durante o programa quintas de debates realizado todos os fins-de-semana na província de Benguela.
Numa atitude bastante crítica, o defensor do enclave de Cabinda, chegou mesmo a comparar os deputados do MPLA à palhaços, que estão a transformar a casa das leis, num circulo de comédia. Raúl Tati considerou que os deputados da maioria parlamentar, não estão a desempenhar com seriedade o seu papel de representantes do povo.
"É pena que algumas pessoas que estão no parlamento, sobretudo na bancada da maioria parlamentar, o MPLA estão a fazer do parlamento, um circulo de palhaços, porque as coisas que estão a fazer lá, é para fazer as pessoas rirem. Não estão a tomar à sério o seu papel de representante do povo", disse.
O Prelado que manifestou-se também sobre o problema de Cabinda. O dirigente religioso diz não acreditar numa solução pacífica no território, visto que o governo angolano não tem se mostrado aplicado na resolução da situação de Cabinda. Para o Pe. Raúl Tati, a violência é elemento constitutivo do DNA do MPLA.
"As nossas expectativas são alimentadas por convicções profundas arreigadas na nossa idiossincrasia. Na minha opinião, a natureza do regime no poder em Angola, que tem a violência, como elemento constitutivo no seu DNA. Já provou nesses 40 anos, que a sua estratégia para o diferendo de Cabinda, consiste fundamentalmente, na aplicação da força para lograr a submissão incondicional dos cabindas e a sua resignação perante status quo.
Tendo em conta essa premissa, a minha tese é que, este regime nunca vamos conseguir uma solução pacifica e justa para o problema de Cabinda".
O Prelado considerou por outro lado, o papel prestado pela comunicação social pública, de propagandístico e alerta para o cuidado que angolanos devem ter, ao apreciar os programa deste canal televisivo. Raúl Tati acusou o partido no poder de manipulação de imagens, por ter subornado os taxistas agentes do SINFO para a recruta de zairenses que participaram num comício do MPLA, orientado pelo presidente daquele partido, José Eduardo dos Santos.
"E cuidado. Não engolir o que aparece na televisão, porque a televisão é propaganda. Portanto, é preciso disernir. E em costumo conter-me em ver essas coisas da televisão, para manter a minha sanidade mental. É melhor as vezes. Portanto, não pensem. Em 2012, campanha eleitoral. O presidente José Eduardo dos Santos, presidente do MPLA, foi em Cabinda fazer a sua campanha, numa terça-feira. Sabe o que é que aconteceu em Cabinda? Pagaram os taxistas, recrutaram os Zairenses para encherem o estado municipal do Tafi, para terem moldura humana. O próprio comandante da polícia esteve metido nisso, o SINFO esteve metido nisso, e trabalharam, para meterem essa gente toda lá, e criar uma moldura humana, e quem vê pela televisão diz: esse homem sinceramente. Cuidado com a manipulação das imagens". Raúl Tati, proferiu estes pronunciamentos, durante o programa quintas de debates realizado todos os fins-de-semana na província de Benguela.