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Líder da UNITA instou hoje, sábado, 18 de Junho de 2016, durante a
comemoração dos 44 anos da fundação da Liga da Mulher Angolana (LIMA),
organização feminina do maior partido na oposição em Angola, a mobilizar
as mulheres angolanas para a conquista dos seus direitos, apesar dos
direitos importantes já conquistadas por elas.
"A LIMA deve
mobilizar a mulher angolana para defender os seus direitos e exercer a
cidadania feminina. É verdade que as mulheres já conquistaram o direito
ao trabalho, mas não chega. É preciso conquistar o direito a ter creches
para os filhos perto do local de trabalho e pago até em parte pela
entidade patronal”, afirmou Isaïas Samakuva, sublinhando que “já
conquistaram o direito a ter férias e licença de parto”.
Segundo o líder da UNITA essas conquistas não bastam. “É
preciso conquistar, agora, o direito de ter saneamento básico, também,
lá no bairro, onde estamos, onde o lixo está a impôr-se, o direito à
água potável todos os dias na torneira lá em casa e não mais no
chafariz. É preciso conquistar o direito a ter mercadozinhos.
Companheiras quando passamos aí nos mercados, é só lixo, depois as
doenças também", disse Isaías Samakuva.
O presidente da UNITA Dr. Isaias Samakuva,
encorajou a LIMA e a todas as mulheres de Angola a tomarem o direito aos
espaços comerciais com condições modernas, a geração de emprego e
renda, habitação condigna, assistência social e vários outros direitos
que lhes são devidos e que ainda não constituem a realidade no nosso
país.
"Precisamos de conquistar o direito de ter mercados limpos,
com câmaras frigoríficas para guardar os produtos, o direito a geração
de emprego e renda, educação, trabalho, infra-estruturas urbanas e
habitação condigna. É preciso conquistar o direito e ter protecção
contra actos de violência doméstica, o direito a assistência social,
assistência médica e pensão de reforma e invalidez. Precisamos de lutar
para ter esses direitos e tudo isso terá de ser feito em conjunto e para
o beneficio de todas as mulheres de Angola", afirmou o líder do galo
negro.
O mais alto dirigente do segundo maior partido em Angola
exorou também a todos os membros, militantes e quadros do seu partido e a
todos os angolanos para unidade e acção, tendo apontado o desejo da
mudança como sendo o interesse comum de todos os angolanos que dia após
dia sofrem com problemas graves de vária ordem.
"Daí a
necessidade da unidade. Unidade de pensamento e da acção de todos todos
os angolanos. Hoje, eu penso que até a questão de partidos: é o partido A
ou partido B, eu penso que isso está a ficar ainda atrás. Todos sofrem.
Se é o A se é o B. Se é o A e está mesmo no poder, também ele está a
sofrer no partido dele. A água que nós não temos ele também não tem, a
luz que nós não temos ele também não tem. Os hospitais que não têm
medicamentos são os mesmos onde eles também se tratam. Afinal, parece
que o interesse aqui é comum, é de todos. O interesse comum ainda é
mudar", clarificou.
O presidente da UNITA desafiou a todos os
militantes, membros e quadros do seu partido a promoverem a união com
todas as forças vivas do país para alcaçar a vitória nas eleições gerais
do próximo ano. E, assegurou por outro lado que a luta da mulher é a
luta pelos direitos humanos, pela cidadania e boa governação.
"Todos,
temos que estar unidos, trabalhar para essa mudança. Unidade do
pensamento e da acção. O pensamento é a mudança do regime, a acção é
mobilizar os angolanos para votarem na UNITA. A UNITA representa
unidade. A palavra unidade está bem entranhada na palavra LIMA. A LIMA é
a Liga da Mulher Angolana. E, Liga é União: união não entre dois
partidos ou duas pessoas ou duas tribos. É união nacional, a união de
todas as forças vivas, de todos os povos, de todas as raças. É a união
dos angolanos. Este é um desafio que temos de vencer nos próximos meses:
construir a unidade nacional para a mudança. Unidade com as mulheres
que se encontram na UNITA e fora da UNITA. A luta da mulher é a luta
pelos direitos humanos pela cidadania e pela boa governação", precisou o
presidente da UNITA, Isaías Samakuva Henrique Ngola Samakuva. |
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