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jueves, 21 de febrero de 2019

Sintam os que Governam vergonha de Ingovernabilidade

Sintam os que Governam vergonha de Ingovernabilidade
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O prelado católico mostrou também a sua insatisfação face o abandono de grande parte da população daquela parcela territorial, por parte do governo local e da governação angolana em geral.

“Sintam os que governam vergonha destes sinais de ingovernabilidade, desta falta de esforço, desta visão, falta de lucides e sentido de história que, leva ao abandono de uma grande parte da população desta cidade”, afirmou Dom Belmiro Tchisengueti.

Olhando para a estrada que na era colonial ligava a vila da Catumbela ao bar africano no Lobito, o prelado diz suspeitar que verbas alocadas pelo Estado foram usadas indevidamente.

“Falta-nos confirmar, não sei se é verdade, que tinham sido cabimentadas as verbas para essa estrada e não foram usadas devidamente. Falta confirmar, mas se assim for, é mais uma manifestação desta insensibilidade”.

De acordo com o prelado, não vale a pena reclamar o passado colonial, e defende que, temos de nos entristecer com os colonos de hoje, que não olham para os próprios irmãos.

“Não vale a pena reclamar o passado colonial. O colono que já foi embora há 40 anos. Temos de nos entristecer com os colonos de hoje, que não olham para os próprios irmãos, que não se esforçam, que não se dedicam para darem o mínimo indispensável. Apenas uma estrada”, disse o Bispo de Cabinda.

Falando em entrevista colectiva, concedida em Dezembro do ano passado, no Palácio Presidencial da Cidade Alta, a jornalistas nacionais e internacionais, o Presidente da República, João Lourenço reconheceu que a situação social do país está a piorar, realçando que o bem-estar depende muito do volume de receitas que o estado arrecada para fazer investimentos na área social, e aponta a diversificação da economia como via para se ultrapassar a situação social da população, que se apresenta a cada dia pior.

“A apreciação de que a situação social do país está a piorar é relativamente certa, correcta. Digo relativamente, porque o bem-estar depende muito do volume de receitas que o Estado arrecada para fazer investimentos na área social, e o senhor sabe quanto é que estava o preço do principal produto de exportação 8 anos atrás, e quanto é que está hoje. Daí a razão de estamos a trabalhar para tal diversificação da nossa economia”.
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