Riqueza de Jonas Savimbi não eram bens Materiais | ||||||||||||||||
Falando na última quinta-feira com Jornalistas, o Presidente da UNITA reafirmou que o Dr Jonas Savimbi foi nacionalista da primeira linha, tinha Angola como uma constelação de pequenas nações, um mosaico multicultural, sua única Pátria, indivisível. “Savimbi ensinou-nos que os filhos de Angola deveriam unir-se para juntos construírem uma Nação, um Destino e um futuro comum”, sublinhou Isaías Samakuva, para quem Jonas Savimbi, homem culto, abnegado e destemido, foi um Patriota invulgar, um Pan-africanista convicto, um estadista respeitado, que marcou de forma decisiva e inapagável o curso da História política de Angola e da África Austral. “Foi instrumental na criação da Organização da Unidade Africana, OUA, em 1963, subscreveu os Acordos de Alvor, em 1975, que continha os alicerces jurídico-constitucionais para a constituição de uma República independente e democrática em Angola”, recordou Isaías Samakuva, apontando que em 1991, na sequência da assinatura dos Acordos de Paz Para Angola, firmados em Bicesse, Portugal, em 31 de Maio de 1991, Savimbi tornou-se o principal artífice e co-fundador da República de Angola e do seu Estado Democrático de Direito, das Forças Armadas Angolanas e da liberdade económica para os angolanos, que, no entanto, veio a ser mal utilizada por alguns. De acordo com Isaías Samakuva, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi administrou territórios, conquistou poder e geriu milhões, mas nunca traiu a Pátria, nunca hipotecou o futuro do país, nunca utilizou os recursos de todos para enriquecimento pessoal ou de seus filhos nem desviou dinheiro de Angola para o estrangeiro. “Tal como Agostinho Neto e Holden Roberto, a riqueza de Savimbi não eram os bens materiais. Era a concretização do sonho da independência, da soberania e da justiça social para todos os angolanos, especialmente para aquelas camadas mais pobres, os autóctones, os mais desprotegidos”, defendeu Isaías Samakuva. Segundo o líder da UNITA, dedicar o ano de 2019 à consagração da sua Memória constitui também um convite nacional à reflexão patriótica, e sem paixões, sobre como podemos aproveitar o legado de Jonas Savimbi para corrigirmos AGORA os males que ele combateu e que ainda nos perseguem, impedindo-nos de construir o futuro de paz e de prosperidade para todos. “Savimbi combateu a cultura do medo, da ignorância e da subordinação dos povos africanos à identidade europeia. Combateu vigorosamente a exclusão, a aculturação dos angolanos e a sua divisão em angolanos de primeira e angolanos de segunda; combateu o desprezo pelas línguas nacionais. Savimbi combateu de forma consistente a corrupção, o peculato e a impunidade. Combateu o tribalismo, as assimetrias regionais, a intriga e a indisciplina”, prosseguiu o Presidente da UNITA. Finalmente, o líder dos maninhos entende que a consagração da memória de Jonas Savimbi significa promover a transformação radical da estrutura da economia política de Angola, do sistema de educação, do sistema de saúde, dos sistemas de produção e do sistema de segurança social. | ||||||||||||||||
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