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lunes, 11 de febrero de 2019

Governo Sombra da UNITA preocupado


Governo Sombra da UNITA preocupado com subsistema do Ensino Geral
Governo Sombra da UNITA Primeiro-Ministro- Raul Danda.jpg
O desajuste das políticas do Executivo, a persistência na visão desadequada, a política or?amental para o sector e a implementação precária dos projectos, são a causa da tragédia no sistema de ensino, afirmou quinta?feira, 07 de Fevereiro de 2019, em conferência de imprensa, na sede do seu partido, o primeiro-ministro do Governo Sombra da UNITA, Raúl Danda.

Para o Governo Sombra, segundo Raúl Danda, é alarmante o número de crianças fora do sistema de ensino, visto que atinge um total de 2 milhões.

Disse, ainda, não serem reais, as justificações do Executivo quanto à falta de professores, nem mesmo a falta de salas de aulas.

Para o titular do Governo Sombra da UNITA, toda má organização e constrangimento causado devem-se à péssima visão política do governo para com o ensino.

O também vice-presidente da UNITA fez lembrar que em 2018 eram necessários 70 mil professores para diminuir o n?mero de crianças fora do sistema de ensino, mas, apenas 20 mil foram admitidos, e até agora ainda não têm a sua inserção concluída.

Raúl Danda, disse que nem o último concurso, nem um eventual novo concurso serão capazes de solucionarem o problema actual das 2 milhões crianças fora do sistema de ensino.

De acordo com Raul Danda, todos os professores, que tenham servido ou estejam a servir a nação, precisam de reconhecimento, para o Governo Sombra, a dignificação dos docentes e da classe trabalhadora do sector da educação, assenta num salário condigno e também boas condições de trabalho.

Para o desenvolvimento do ensino em Angola, a curto, médio e longo prazo, o Governo Sombra da UNITA recomenda ao executivo, a promover debates nacionais sobre a educação, aos vários níveis para serem definidas prioridades.

Por outro lado, o Governo Sombra da UNITA recomenda o reconhecimento do tempo de servi?o como um critério para adequar as categorias, a instituição e a garantia dos 13 anos de escolaridade mínima obrigatória, a adaptação dos currículos escolares e académicos às necessidades do desenvolvimento humano e dos mercados de trabalho e por fim o alargamento da rede escolar com qualidade de ensino e o asseguramento da expansão geográfica dos vários níveis de ensino.
www.unitaangola.org